Sunday, July 07, 2013

Doce Oblívio (conforme rascunho de 13/07/2010)


Muitas vezes me perdi
Muitas vezes me matei
Como é dificil
Com as respostas que encontro
Acordar para um novo dia

Morto para você
Cansado de coração
E com apenas um caminho para ir
Sob este ciclo constante de crepúsculos
O vento frio do oblívio sopra por todos os lados

Eu já vi uma alma desabar
Sob o céu turquesa das manhãs
com olhos vermelhos e garrafas na mão
Punida por crimes que não eram seus
Tremia não de frio, mas de dor

Conheceu uma das maiores maldições da vida
A perda de um  verdadeiro amor



Ó doce oblívio
Me faz bem




The Spiteful Loner


I'm just the spiteful loner
A boiler of anger
About to burst
A disaster Unrehearsed
My heart feels so intense
But Nothing makes sense
I feel guilt
And sometimes pride
So I become wilt
As contradiction builds inside
My memories are the primer
I am so unrested and revolt
My heart is a countdown Timer
As my pupils constrict for the jolt
My explosion is about
I can't be helped
My sore is so inside
But my pain you see
I was trying to hide
I can't be saved
I can't stop the flame
I love you babe
But our love got caught in blazes
I'm a spiteful loner
I was born this way
I can't find no real joy
Because myself cannot be enjoyed
Some people are gifted
Some people are cursed
I was gifted an all-loving heart
I am cursed an unresting mind
So I must not really hate
So I must not really love
I must remain quiet
I must remain lone
On my way to become a rover

Tuesday, July 02, 2013

O Som do Fracasso


Eu dei a você, um amor sujo e derrotado
Mas você cansou
Agora ando pela rua, procurando encher meu copo vazio
E você esta livre, mais uma vez

Ontem a noite
Assim como nas anteriores
Olhei pela janela e lamentei
Pois ouvi você me chamando
Mas você esta livre, mais uma vez

Eu dei a você, um amor ferido e ralado
Mas agora o frio me faz lembrar quem sou
Andando pelas ruas frias e vazias
Eu ainda posso sentir seu calor
Mas você esta livre, mais uma vez

Todo dia eu tento fingir
Esquecer quem eu sou
Mas promessas são dividas
Então minha consciência nunca me deixou
E você esta livre, mais uma vez

Todo dia eu insisto em tentar
Tirar o amor dos olhos e dos labios
Mas a rua e as minhas mãos frias
São muito fracas para isso
Mas você é livre, mais uma vez

Tuesday, April 13, 2010

As cores da maçã

Fazia tanto tempo
Que eu não sabia o que era um abraço
Foi como uma novidade, o toque de sua mão
Há tanto tempo morto
Há tanto tempo perdido

E você, uma pessoa desconhecida
Me trouxe algo, sem nem mesmo saber
Eu senti o seu cabelo, entre meus dedos
A textura, o cheio, o seu toque

Acordei, para a minha própria morte
Acordei e notei que as migalhas que eu ali tinha
Valeram mais do que todo o resto
Sua pele, seus cabelos, me lembraram as cores da maçã
Vermelha e Branca, suave e doce

Monday, March 29, 2010

Não quero conviver contigo

Senti-me feliz
Enquanto tolo, acreditei
Em suas palavras
Na educação das professoras
Numa sociedade de colaborações

E eu sempre fui levado a acreditar
Que é do amor que nascem os namoros
Que do trabalho duro nascem riquezas
Da honestidade se vive tranqüilo
E que as pessoas buscam um terreno em comum

Tão infantil e tolo
Da premissa da reciprocidade
Eu fui ao chão
Eu carreguei fardos que não eram meus
Eu vivi coisas que não faziam parte da minha vida
Para ser deixado sozinho quando a hora da bonança chegou

O que eu aprendi?
Que da convivência nascem os conflitos
Que existem apenas interesses mascarados por altruísmo
Quem muito alega ser uma vítima na verdade quer oprimir
Amar na verdade pode significar “gosto das suas coisas, não de você”
E que as mulheres não são aqueles seres maravilhosos que deveriam comandar o mundo
Mas sim aqueles seres dispostos a passar por tudo e por todos para adquirirem status

Agora, dentro da minha toca
Eu sei que mentiram para mim
Eu sei que quem te chama de amigo hoje, te passa a perna amanhã
Eu sei que existem vários tipos de prostituição, e que muita gente pratica sem saber
E eu sei, que eu vivi ilusões, que apesar de terem sido felizes, não representam nada.
Eu sei que quero estar sozinho
E sei que sozinho posso ser feliz.

Sunday, March 28, 2010

Entre nós

Quando te olho e não me olhas
Tão profundo e vazio é o vão que nos separa
Apesar de que estamos lado a lado
Ainda sim, é difícil imaginar que este vão será rompido

E olho para este abismo entre nós
Ele também olha pra mim
Faz da minha alma á sua própria monstruosidade
Nesse curto espaço de tempo, que parece ser eterno

O brilho das lâmpadas, até mesmo o ar fresco
Nada muda, ele ainda existe aqui, entre nós
O vácuo, o nada, o profundo e obscuro abismo
Entre meu olhar e o seu, eu sei que nem mesmo me vês

Fico intrigado, por esse comportamento
A obscuridade das intenções e idéias
São tão evidentes, mas ainda assim
Cuidadosamente maquiadas por um sorriso singelo

Pouca gente percebe,
Entre nossos olhares
Sorrisos e conversas
Há um enorme abismo

Abismo esse que me transforma
Me consome
E me faz como ele

Thursday, February 18, 2010

Dias Mortos

Não me importo se estou certo
Estou morrendo o tempo todo
Eu caio e me ergo, não posso mudar
Nascer de novo, nunca foi uma opção

E você me pergunta, se eu ainda me importo contigo
Como se você realmente não soubesse
Eu imagino se o que eu digo ainda vale alguma coisa
Pois as suas sombras ainda me perseguem

Eu não quero dizer que preciso de você
Todos os dias ainda são dias mortos
Tudo o que faço é perder o que encontro
Tudo o que faço é perder quando preciso
Estou à deriva esperando um vento que jamais irá soprar

Quantas vezes você quis se sentir melhor?
Quantas vezes você quis alguém que jamais iria perder?
Quantas vezes você quis que as palavras fossem verdade?
Quantas vezes você não quis sentir nada?
Nada mais, nada menos, foi tudo o que eu quis.

E agora, estou perdido
Porque eu sempre estou por aqui
Quando tudo esta dando errado
Nada permaneceu, na casca vazia que deixei para trás
Estou à deriva da maré

Eu caio e me ergo, não posso mudar

Monday, January 11, 2010

Paradoxo

(Conforme Rascunho de 09/10/09)


Nobre Inverno
Esfria esta vida
Apazigua o inferno
Fecha as feridas

Com gelo eterno
Leva o Cerne
Que agora a ti é prosterno
Joga-o aos vermes
Pois não vivo mais esse mundo moderno

Como todo sonho apodrece
Como toda cor desaparece
Não me conheceste de verdade
O que sentistes não foi felicidade
Foi apenas aparente
Pequenos delitos
Nada, Realmente


Foste Jovem e idiota
Confortavelmente entorpecido
Tua vida desbota
E estás sempre caído

Vives no gelo
Mas vives o inferno
Nunca mais fuja de si
Fuja de todos, menos de si

Pedido

Eu gostaria que as pessoas que andam visitando o blog, deixassem um comentário, eu realmente nunca esperei que esse blog cujo intuito era ser apenas um arquivo pessoal, fosse capaz de atrair visitas mesmo sem propagandas linkadas nem nada.

portanto, aos visitantes, eu deixo meus agradecimentos.

peço desculpas por estar a quase 3 meses sem postar, mas estou num periodo de reforma interna, e se possível, será externa também

desde já, obrigado, estarei postando em breve, alguma das poesias que esqueci no arquivo