Monday, January 11, 2010

Paradoxo

(Conforme Rascunho de 09/10/09)


Nobre Inverno
Esfria esta vida
Apazigua o inferno
Fecha as feridas

Com gelo eterno
Leva o Cerne
Que agora a ti é prosterno
Joga-o aos vermes
Pois não vivo mais esse mundo moderno

Como todo sonho apodrece
Como toda cor desaparece
Não me conheceste de verdade
O que sentistes não foi felicidade
Foi apenas aparente
Pequenos delitos
Nada, Realmente


Foste Jovem e idiota
Confortavelmente entorpecido
Tua vida desbota
E estás sempre caído

Vives no gelo
Mas vives o inferno
Nunca mais fuja de si
Fuja de todos, menos de si

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