Wednesday, December 27, 2006

O Casamento e a Sociedade Atual (RASCUNHO)

Atualmente temos visto cada vez mais o desestimulo de relacionamentos longos e duradouros por parte da sociedade, e isso pode ser explicado pela expansão do capitalismo e seus ideais de consumo.

È fácil entender o porquê do casamento estar se tornando raro e superficial. Uma relação fiel a dois, um casal satisfeito e feliz, não compra roupas de grife para saírem juntos, não usam tantos produtos de beleza, ou se importam tanto com a aparência. E sem duvida, isso não é interessante ao capitalismo, seria interessante ao capitalismo que as coisas durassem poucos instantes, e tivessem pesado custo de manutenção, isto é, Dinheiro.

Quanto custa uma noitada, dessas onde todos se arrumam, vão com belas roupas, e pagam caro para entrar , ficar com algumas pessoas, e sair sozinho, querendo mais? Considere produtos de beleza, academia, roupas de grife, o ingresso, as bebidas (instrumentos de interação e inserção social?) e veja, quão bom é para os diretores de tantas empresas que as pessoas pensem assim, e é por essas e outras que a TV não tem pregado uniões douradoras, mas sim casamentos problemáticos.

Traição, proselitismo, facciosidade, tudo isso pode ser justificado pelo capitalismo atual, Seja novo! Moderno! Mude sempre! Tenha coisas novas! e morra sozinho, tomando viagra, indo a musculação, e usando seus instrumentos de status social (seu carro, seu celular, seu corpo, etc) para pescar mais gente para sua vida vazia, tenha uma família problemática, e seja um pai incompetente de uma família desorganizada, isso se você conseguir morar junto, ou simplesmente pague a pensão, nunca conheça seu moleque, e veja-o crescer com ódio de você, Talvez, se restou um pouco de decência ao seu relacionamento, você até poderá pagar um bom psicólogo ou psiquiatra, para tentar corrigir, e isso não é ótimo a todo mundo? com o seu sofrimento e falta de interação com o conjugue, muita gente pode dar de comer para suas famílias, ou até comprar um carro novo!

Vamos lembrar da época que a felicidade não estava na cerveja, no cigarro, na balada, e na falta de responsabilidade. Onde um casal fora dos padrões de beleza. No meio campestre, sem balada, sem bundas e cerveja, sem cigarros e cowboys, criou 8 filhos, nenhum esta desempregado, desencaminhado, ou envolvido com drogas, sabe por que?

Por que isso não é uma família nos moldes capitalistas como muitas por aí, cito a “família da XUXA.” Você acha que aquela XAXA vai ser um ser humano? Que tipo de mãe ela vai ser? Tomando como exemplo a mãe dela, só tenho que dar risada.

Mas voltando um pouco ao escopo, todos nós crescemos vendo e querendo ser coisas que a sociedade nos impôs, sempre bonito, sempre forte, sempre com as gatas e gatos, trocando-os às vezes, afinal somos livres, não queremos nos prender, afinal unir é prender, e prender é se limitar? Não é mesmo? Mas deixo aqui as perguntas. O que será da sociedade com essas famílias modernas? Será que nos libertaremos um dia desses dogmas consumistas para tentar viver uma felicidade pura e sem validade? Quando vale o seu bem-estar? e o bem-estar daqueles que se importam com você?

Saturday, September 30, 2006

The Fading Candle

A Candle burning

A Life maybe?

Maybe a little more

Why the candle burns?

Why?

And when the candle fades

What's about it?

Do you care for life?

Why should you?

Why should I?

A vain existence

Just one among thousands

Why should I care for feelings?

Why should I care for tomorrow?

Will you send me flowers?

Why?

Just because you desire no Burden

In your frail little self-esteem

Many ways, just to say

Humanity is so below zero

And so You

Just close your eyes

Sweep you tears

And let the candle fade

Just burn the flowers

After the death we don’t really care

If you are an hypocrite

Or if you just care for appearance

You’ll rot all the same

So become more respectful

And shameful

Show what you really are

The fading candle is not just our life

But our dignity and morality as well

Monday, August 14, 2006

Uma Crítica

O que é o amor?
Promessas e Romantismo?
Prazer e Egoísmo?
A camuflagem para seus interesses?
Mais uma de suas faces?

Dizem que Amor é pra sempre
Unidade e Cumplicidade
Isso é o que mais se descumpre
Prefiro chamar de facciosidade
Os amantes são muito Prosélitos

Em suas buscas sempre, malditos
De bocas em bocas
Buscando seus pares “perfeitos"
Para suas almas ocas
E corações cheios de defeitos

O amor tornou-se banal
Isso é tão habitual
Amo-te hoje! amanha não mais!
Troco, tento, quero mais!

Lealdade é tão medieval...
Capitalismo! isso sim é moderno
Partidos anotados em "cadernos"
Quem amarei hoje?
Isso não é sentimental!

Tão romântico esse amor moderno!
Será que deixo que em meu coração se aloje?
Mesmo que o Romântico em mim dele se enoje?
E continuando assim me desgoverno
Nesse maldito capitalismo selvagem

Talvez uma melhor abordagem
Destes amantes falsificados
Com valores hipócritas agregados
Sentimentos Mercenários
Onde pessoas são só acessórios

Belos sinais da Modernidade!
Prefiro ser Medieval...
A tornar meu amor tão banal

Thursday, August 10, 2006

Cego Ignorante Iludido

No Mundo de Mentira
A fé contamina
No mundo deformado
A razão é posta de lado

No mundo dos Falsários
Igrejas saqueiam como corsários
No mundo Imbecil
O povo é servil

Viva este mundo mentiroso
Deformado
Horroroso
Ponha sua bíblia ao lado

Seja burro! deformado!
Acredite não questione
Tenha fé! se decepcione!
Seja mais um fabricado

Você e sua busca
Obcecado
Sua Ignorância te Ofusca
Você foi cegado

Acredite em tudo
Ignorante
Você diz que me iludo
Mas eu sou pensante

A Fé é cega
À inteligência nega!
Ilusão delirante
Morais “edificantes”

Sua moral é imoral
Você é só um animal
Seu messias já era
E você ainda espera!

Imortalidade é uma promessa?
Promessa de quem?
A promessa que engessa
Verdade de Ninguém

E o medo fez deus!
Estes medos são seus!
Quando o medo acaba
Toda Fé desaba

Você tem medo do livre!
E por medo
Você Serve
você esta azedo

Como vinagre
Acetoso desgosto
O ódio cobre seu rosto
E antes que deflagre

A mentira correu
Sua base quebrou
Sua cegueira acabou
Quando a Fé morreu

A liberdade
Colocou-te de pé
A Verdade
Matou a fé

Saturday, May 27, 2006

O Dia Sombrio

Hoje o Dia amanheceu Vazio

Sem alegria, sem cor

Um dia Sombrio

Preciso de Amor

Mas ele esta distante

Sinto um incomodo constante

Meu coração esta agitado

Hoje me sinto fracassado

Como fugir de um dia assim?

Espero logo que chegue ao fim

Quero logo me afundar em amores

Ser feliz, afogar minhas dores

Onde esta a Dona do meu coração?

A mulher carinhosa...

Que me cura a aflição?

Longe dela a Vida é tão dolorosa

Ó que dia frio!

Sinto-me vazio

Tão sombrio

Se eu pudesse, me afogava num rio!

Porem rios não tenho

Para meu desdenho

Sou obrigado a sofrer

Hoje é um dia ótimo para morrer!

Ferido

Sentido

A Tristeza em mim foi inoculada

E só meu Amor pode eliminá-la

Estou aflito

Em conflito

Letárgico

Fraco...

Venha logo meu Amor...

Sunday, April 23, 2006

Ode ao Aniquilamento

Eu odeio, pois tenho esse poder!
O que é mais vivo do que o ódio?
O que é mais avassalador que esse sentimento?
Alimente seu Ódio!


Como centenas de bombas nucleares
Aniquile, transforme e contamine...
Faça do mundo sua imagem e semelhança
Mas destrua o que estiver por cima primeiro!

Varra, englobe, oblitere!
O que vale no final é a libertação...
Libertação de seu ódio para o mundo!
Vamos lá, aperte o gatilho, o detonador!

Traga o inverno nuclear!
A frieza Humana!
Feche os olhos para o mundo
E abra-os novamente para o instinto predador...

A Vida é construída consumindo-se muitas outras...

Friday, April 14, 2006

Words to Myself

Endlessly through the void of reality
I sail to my fate and destiny
Carried by the winds of change
I drown in my own fears

Expectations all sacrificed
To the demons of Life
Do you know me?
Do i know myself?

Shall i believe in words?
Why should i?
Senselessly, endlessly, viciously
The requiem of life goes on

Burdened by failures
Haunted by past
We fall, we fail!
And grow full of hate

Wednesday, April 05, 2006

Observações

Onde estão os inimigos?

Que um dia tanto me estimularam

Como darei razões aos meus atos

Se não tenho motivos para agir?

É minha fraqueza não ter a quem odiar

Ou até quem sabe amar

Sem amor e sem ódio

Sem sentido, sem motivo

Serei meu amigo e inimigo

Lançarei-me em batalha

Contra minha pessoa (inimiga)

Pela minha pessoa (amiga)

Um guerreiro precisa de uma batalha

Mesmo que esta seja contra si mesmo

Pois é da natureza dos guerreiros

Nunca deixar de lutar

Monday, March 27, 2006

Lost Love Pray Song

Mourning tears
For a broken heart
Mourning tears
For a broken heart

Wondering about the past...
Why have you broken my heart?
Nothing is everlast...
Why have you throwed him apart?

Maybe should i cry...
Maybe should i stay...
I'm trying very hard
And Living day by day

Come back dear lady
Come back to me
Living without you
Is harder than it seems

lost, my desires
lost, my reasons
I’m falling apart
Like leaves in the Fall
A life full of doubts

Mourning tears
For a broken heart
Mourning tears
For a broken heart

Things are just falling apart
Like leaves in the Fall
A life full of doubts

My dear lady
Come Back to me...

I have no hope
But you still very important
To me...
Love seeks even things that are... Lost

Saturday, March 18, 2006

Perdido

Não me guio pela razão
Muito menos pela emoção...
Eu sou guiado pelo brilho de seus olhos
Pela sua alma e coração...

Mas estou perdido agora
Nessa floresta de incertezas
Onde esta você?
Por que foi embora?

Não ouço seu coração
Nem sinto o calor de sua alma
De quem cuidarei?
E quem ira cuidar de mim?

Estou só aqui nessa floresta
Onde o tempo é lento...
E o sol nunca nasce
Estou só...

Na escuridão da minha própria alma
Terei de buscar minha própria iluminação
O tempo de espera chegou a fim
Não volte nunca mais, não espere nada de mim

Pois das trevas farei luz
E da dor farei conforto
A incerteza o combustível
Para esquentar e iluminar este local

Estou perdido
Mas irei de me encontrar...
Sem razão e emoção
Para Acreditar em ti

Thursday, March 09, 2006

Ensinamentos

Amor por amor
Ódio por ódio
Ai vem à revolução
E com ela as muralhas de fogo

O que você criou
Acabará...
Por te destruir
Motivos não faltam..

Como podem diferenças...
Gritarem por igualdade?
Por que perdoar?
Você me feriu com fogo...
Agora é Hora de Retribuir!

Você quer a igualdade
E a terá em tratamento
Ódio por ódio
Amor por amor
Chegou à hora de sofrer...

Eu sou seu confessionário...
E em chamas...
A revolução chegou
Sintam as suas partes...
Que foram ignoradas

Sempre haverá a ordem natural
Fracos e Fortes
Capazes e incapazes
Salve seus instintos
Neles tudo se esclarece

Sinta seus instintos
Que queimam em seu peito
Não sinta medo
A revolução é essa

Encontre a si mesmo
Vingue a si mesmo
Descubra seu poder
Esse é você

Um Animal

Tuesday, February 28, 2006

A Prece

Ó areias do tempo
Que serpenteiam com os ventos do destino
Que me levem ao meu caminho...
Às minhas verdades...
Quais serão os fins dos meus meios?
Será que tenho uma função? Um objetivo?

Ó correntezas da alma
Que passam pelos abismos dos corações humanos
Que me levem a minha contraparte...
Às minhas sensações...
Quais serão os segredos do meu coração?
Será que tenho valor? Uma importância?

Ó vida
Que ruma em direção ao meu fim
Que me mostre os seus significados
Que completam o meu ciclo
Será o existir a razão de viver?
Ou a vontade de viver o elixir da existência?

Sunday, February 19, 2006

O Novo Homem Primitivo

Ele é um novo homem

Demarcado, padronizado, Evangelizado...

Alienado, amedrontado, fanatizado...

Confiante em suas convicções

Incerto sobre seu futuro

Interiormente reprimido

Sexualmente suprimido

Desviado da sua real natureza

Agora chamada de pecado

Intelectualmente paralítico

Doente, e perigoso

Sua única capacidade...

Transmitir sua desgraça a algum outro

Infectar ou obliterar

Promover e julgar sobre preconceitos

Dogmatizado alienado

Infeliz acovardado

Religiosamente Dependente

Friday, February 10, 2006

Lógica Irracional

A sensação era tão boa
Porem me fez tão mal
Senti-me tão importante
Mas agora me sinto um ninguém

Deliciosa decadência
Que consome minha vontade
Meus sonhos estão perdidos
O prazer foi apenas um delírio

Nada de volúpias
Tenho apenas um canto
Para recolher-me em desencanto
Neste mudo de mentira

Estendo a minha lira mais um pouco
Um ultimo suspiro
Para o ultimo pranto
Um ultimo olhar
Do meu coração morto

Viciado em ti

Wednesday, February 01, 2006

Aproveite

Aproveite o Vento
Olhe as estrelas e o luar
Enquanto o céu não esta em chamas
O movimento lento das nuvens carregadas pelos ventos tranqüiliza
Enquanto as lanças nucleares não destroem nossas vidas
Vamos apreciar o que iremos perder

Aproveite a noite fresca
Sinta o ar puro
Enquanto a terra não emana radiação
Veja o verde, toque o verde
Enquanto seu corpo não é engolido pelas chamas

Olhe o horizonte
Sem ter medo dos raios gama
O dia chegará, mas aproveite sua existência
Não se preocupe por o que esta por vir
Não ha como evitar

Monday, January 23, 2006

Inspirado por Nietzsche

O que é uma santidade?
Senão algo antinatural e calunioso
O que é um milagre?
Senão uma historia mal-contada ou caluniada?
O que são divindades?
Se não o reflexo do medo e da necessidade de auto-afirmação de um povo
Para que serve a religião?
Senão para regulamentar, e legislar um povo com base nos interesses de seus criadores
O que faz a religião?
Senão escravizar o homem e o desviar dos reais prazeres da vida

Por que se limitar?

Saturday, January 14, 2006

Flutuando em um sonho

Meu corpo perdido no espaço infinito

Magnífica visão do limbo

Estou indo!

Em direção ao desconhecido!

Pelas correntes do tempo

O choro da mãe natureza ecoa

O chamado pelas crias mortas...

Estou flutuando, de volta a minhas origens...

Origens desconhecidas...

Que se ocultam no limbo

Flores desabrocham e murcham

A cor desbota e se desfaz

As rochas se liquefazem e se misturam

Um novo cenário se faz

O céu noturno se forma

Centenas de tochas rumam em direção as colinas

Em uma marcha pulsante e uniforme

Ansiedade...

O que esta acontecendo?

Os homens queimam seus filhos

Em meio aos gritos, o choro materno

Oh o cheiro, inesquecível!

O choro da mãe natureza

Pelas suas crias mortas

O olhar vítreo dos pais assassinos

Assistem as massas em chamas

O vento uiva

E o trovão grita em desespero

-dentro das lembranças nos encontraremos...

E quando as velas forem apagadas pelo sopro do vento

Verei sua reminiscência

Voando para tão longe

Flutuo em meu sonho

Voando pelo arco-íris

Rumo a minha origem e destino

O esquecimento

Tão longe, tão longe...

Thursday, January 05, 2006

Mulher...

Bela dama de meus sonhos

Causadora da minha dor

Detentora do meu amor

Deixe-me toca-la novamente

Ser o que eu acho que fomos

Fazer do meu rosto sorridente

Novamente...

Esperarei quantas luas voce quiser

Mas venha, pois quero te ver

Faça-me viver...

Pois sem você

Sinto-me vazio

Por que?

Meu coração é tão sombrio!