Sunday, January 07, 2007

Alcoólico

Ò Ébrios caminhos da vida
Destilado para outro
Fico Fermentando
A Vontade de não ser
Nada alem deste drinque

A vida em tons alcoólicos
É sempre mais bonita
Dedico este gole da minha história
A todos que cansaram da vida sóbria
Viva a Boemia!

E me cure os problemas
Me limpe a memória
Me leve a escoria
Mas me leve feliz...
Ao Chão


O mundo gira...
O Mundo Gira!
E eu acho que vou vomitar

E danço minhas magoas
E Rio da minha desgraça
E vivo cada dia como se fosse o ultimo...
Gole

Desesperadamente
Quero esta felicidade
Esta Saciedade
Que me fugirá pela manhã

Até lá, vamos cantar.
Aos Mal-amados!
Aos Reprimidos!
Aos Ressentidos!
Aos Deprimidos!

URRA!!!!

Desculpe-me
Não quero ser mal-compreendido
como todo bêbado é.
Somos apenas crianças
E ainda não aprendemos a viver...
Com sorrisos falsos e amarelos
Essa Sociedade de mentiras e traições

Só buscamos algo sincero
No fundo de nossos corações
Algo para guardar
Muito alem da ressaca

Algo bonito
Mas se realmente tivéssemos essa chance
Não seriamos Ébrios, Boêmios...
Sonhar é para bêbados, loucos e crianças...
Notou a semelhança?
Talvez assim você possa entender.

Meu 2006

Nunca amei tanto

Nunca me droguei assim

Como no meu 2006

Oh sim

Descobri ser uma criança

Moleque inexperiente

Sem destino

Sem rumo

Carente

Aprendi que confiar é tolice

Mudar é inútil

Tentar é fútil

E amar é pieguice

Maconha

Álcool

Sexo

Amor

Dor

suicídio

Ó meu 2006

Como sofri

Como aprendi

A vergonha não nego

Apenas espero

Amadurecer

Ó meu 2006

Quanto ódio guardei

Quanta fúria reprimi

Quanto amor eu desperdicei

Quão iludido me senti

Quantas mentiras tive de ouvir

Ó meu 2006

Nunca estive tão vazio

Tão só

Quanto estive em ti

Sinto minha vida

Escoar a sem valor

Sozinho em mim

Encontro-me em nostalgia

Por tudo aquilo que senti

Quão belo foi!

Ó meu 2006

Sentir-se amado

Sensação incrível

Mesmo que seja mentira

Como é ser traído?

Só você pode me dizer!

Ó meu 2006...

Vou a 2007 buscar meu caminho

Talvez um ano pra seguir sozinho

Afinal nunca estive em tantos braços

Como estive em 2006

Tantas bocas

Tantos olhares

E nada aproveitável

Ò meu 2006

Você fez de mim alguém para se envergonhar