Saturday, July 30, 2005

Superioridade

O humano diz que pensa
Seus atos afirmam que não
Com todo seu progresso e avanço
Mais dependente ele se tornou

Com suas criações ele dominou o mundo
Agora suas criações o dominaram
Ela é dependente mas não vê
Que para o um futuro terrível a humanidade se põe a marchar

E o Líder Diz:

as maquinas precisam ser alimentadas, Óleo é necessário!
Eu não tenho tal óleo, mas aqueles inferiores do outro continente têm!
Preparem as maquinas de Guerra!
Alimentemos nossas bestas mecânicas com Óleo
e nossas mentes alienadas com Sangue

E a tropa Segue...

Marchando sobre os Corpos
A poeira do ar só permite que vejamos os traços do Próximo alvo
Atire! Não pense duas vezes, cada vida nossa vale cem das vidas deles!
Crianças, mulheres, Homens ou Velhos. São todos iguais
Apenas algumas Balas do meu rifle
Ou talvez uma Única granada do meu colete

Mas num futuro não muito distante
Não haverá óleo para as maquinas
Elas serão lubrificadas com a gordura do nosso filhos
Serão sacrifícios em nome do poderoso deus Mecânico

A humanidade vivera no escuro
Afinal, o sol deve ajudar a alimentar nossas maquinas!
E todo o céu será encoberto para isso
Todo o progresso humano nos levará a um inevitável Holocausto...
No final quando não houver mais quem morra pela maquina
Nem quem consiga limpar a água contaminada
A humanidade agonizara e morrerá pelos próprios atos

Então quem é o Inteligente?
O Humano autodestrutivo?
ou o Animal Independente

Wednesday, July 20, 2005

Reflexões

Penso Na Humanidade
Palavras de humildade
Mascaras para seus Interesses Pessoais

Entidades Onipotentes e Impessoais
Mentiras a Favor dos Governos Imperiais
Mate o Herege, Torne o Mundo Puro...

Puro Domínio, Pura Mentira!
O Puro é Governado Pelo Impuro
Isso Me Desperta a Ira
Como Pode Ser o Humano...
Poço tão grande pra Hipocrisia?

Monday, July 11, 2005

O Abismo

Já se sentiu em um abismo?
Tão fundo, tão frio...
Onde ecoam sons
O gotejar das lagrimas...
O ranger dos dentes...
Um melancólico pulsar...
Mas do que é o seu abismo?
Dor? Ódio? Amor?
Pule nele e descubra!
Caindo...
Caindo...
E se afogando...
No meu abismo eu vivo!
No abismo me escondo!
Escondo o que eu sou...
No abismo, lá estou!
HA! E rio-me das patéticas luzes do mundo
Não ha luz para iluminar meu abismo!
Nem uma centelha...
nem um clarão!
Este abismo é meu refugio!
E só entra quem tem permissão...
Lá dentro
Tudo é imóvel
Preto e branco
É tão letárgico
Às vezes confortável
O abismo não é tão frio
Às vezes ferve em ódio
O abismo não é vazio
Pois nele se encontram se espalhados os restos mortais do amor...
No abismo...
Lá no fundo...
A poça (in) existencial!
Afoguei-me nela e encontrei a dor.
Dor que cria
Dor que consome.
Mas é todo meu!
Meu Abismo
Meu Refugio
Meu palácio de Luto
Meu Mausoléu
Meu Sepulcro

Saturday, July 02, 2005

A Filosofia de um Pessimista

Acredito que não há nada que se possa acreditar
Que não existem boas palavras a se falar
Pessoas para amar
Ou idéias para se inventar

Não existem bons homens
Apenas seres mortos de fome
Fome de ética, de caráter
Nossa honestidade é um cadáver
Apodrecido...
Esquecido...

Estamos condenados a uma morte-viva
Não há quem cure nossas feridas
Mas há quem espreite pelos nossos ossos
Nossos fundamentos, nosso esforços...

Não fuja da morte
Fuja da vida
A morte é uma e é amiga
A vida é varias e deixam cortes

Cortes e cicatrizes
Riem se as vidas meretrizes
Em seu fraquejo
Morrem seus desejos