Sunday, December 09, 2007

Palavras do Silêncio

Não penses que não penso em você

Só por que não lhe digo nada

Não significa que não tenho palavras

Meu silêncio apenas reflete

Um desejo impossível

Irrealizável...

Querer você.

Não penses que não quero você

Eu quero

Mas de uma maneira...

Que você não poderia entender

Querer você.

Ver-te assim, tão próxima...

Sem poder te dizer algo

Só podendo te observar

É triste...

Querer você.

Sunday, December 02, 2007

In The Mountain

Tell me what you think
As you and me stand alone in the mountain
In the morning
Tell me your thoughts

Tell me that I’m wrong
If it was all wrong the first time
It’s the last time?
Looks like I’ve been born unbelieving

An unbeliever…
Do you want more of me?
Or is this the first and the last time?
Leave the things as it was before…

Tell me I’m innocent
That these acts are not of my charge
To many fools to be punched up
And the life just has chosen me

I just tried to make the right things
It was innocent, only innocent
But I waited for too long
Now I’m imprisoned in my own mistakes…

I waited too long
And don’t have seen it coming.
My own fears made this Mountain
I want to live in the open…

Sunday, November 18, 2007

A Roda

Alguns momentos tão imortais
Fariam-me melhor se esquecidos
Momentos tão bons, agora banidos
Dão lugar a um vazio, lúgubre


Da confiança, os beijos, os olhares...
Ao desentendimento geral, o ciúme e à cólera.
As coisas giram, num sem fim de inversões.
E de repente, o impossível, parece tão provável...
O fim de algo perfeito, de maneira tão estúpida.
Restando apenas a desilusão.


Mera saudade do que antes foi.
Desdenho do que agora é.

Friday, October 19, 2007

A Questão da Fé

Aonde anda a minha Fé?

Ela vagou dentro de igrejas

Partidos, Pessoas, conhecimentos, capacidades.

Até mesmo em mim já vagou.

Mas agora não é encontrada em lugar algum.

Afinal de contas, pensado bem...

Quanto valem anos de estudo, esforço e paixão?

Talvez um salário mínimo e um emprego medíocre

E o tal do amor sincero, fiel e honesto?

Alguns poucos meses de auto-ilusão e falso afeto

Quanto vale o esforço profissional?

Menos do que uma indicação interna

E o salário suado mensal?

Pouca coisa, talvez uma ou duas parcelas... jamais a entrada

Quanto vale um sonho?

Nada.

Quanto custa sonhar?

O tempo de sua vida

A religião, quanto vale?

Depende do seu narcisismo...

E a vida, o seu valor?

É inversamente proporcional a sua honestidade...

Minha fé nem ao menos esta neste País, quanto mais nesse planeta.

Acredito que ela esteja, em um enorme cometa...

Que Haverá de destruir essa desgraça chamada humanidade.

Saturday, October 13, 2007

Grey Reflections of Dust

Good things never last forever
I should remember of this, ever
A dark cloud sometimes roams over me
Do you know someone who died of broken heart anyway?


Sometimes I fail so greatly
So much misery, so much loss
Dark clouds over me, no change of the wind
My life is delayed
And I still don’t care
Cause I’m nothing, but myself


Dusting at home
I’m the boy that nobody owns
Being happy and sad
In my little particular world
Don’t give me your heart
I don’t know what to do with it
Sorry, but I’m incapable of love
Get yourself used with it.

Monday, September 10, 2007

Pensamentos Diversos

-Sobre Casas e Corações-

Casas velhas e mal cuidadas são como corações despedaçados, remendados, mal cuidados a quem ninguém valoriza ao destruir tijolos tão históricos, para colocar uma porta vagabunda de alumínio. A única diferença é que no coração não tem porta de alumínio, mas colagens e emendas morais (e imorais) destoantes com a arquitetura, sendo adicionadas a uma estrutura cada vez mais frágil, e menos atraente.

Só mesmo algumas pessoas com muita paciência, tempo e percepção de potencial para querer um desses dois malcuidados patrimônios.

-Sobre Gordinhos, mídia e mulheres-

Gordinhos são os primeiros a se ferrar em qualquer situação imaginável. Quase nenhuma mulher gosta da barriga molenga, nosso desempenho sexual é rechaçado na mídia (com certeza, é marketing pra nos incentivar a ir para a academia) já temos a macula de sermos alvo de gozações desde tempos remotos na escola (isso pra quem é gordo desde pequeno) e ainda temos que engolir sermos trocados por tipinhos mais magros, esse papo de inteligência e carinho não cola não, pois ao que tudo indica, mulher parece valorizar primariamente sexo e aparência , o que não é nem um pouco diferente dos homens convencionais. Esse papo de sensibilidade é risível, me enganem, eu gosto (hahaha). Outra coisa das mais interessantes. É que mulher esta ficando tão ruim quanto o homem pra mentir, cada coisa mais imbecil que nem um bebê acreditaria, eu estou me aposentando desse mundo de joguinhos, intrigas e traições, prefiro gastar meu tempo e dinheiro em Álcool, sal de frutas e chocolate.


“-ai e a sua vida como fica, você não pode entortar os canecos assim de forma inconseqüente é uma atitude covarde e infantil”.


Acredito que se um dia alguém falar isso pra mim é por que não tem o que fazer da própria vida, pois, querer dizer aos outros o que fazer, é no mínimo uma ocupação daqueles mais infelizes que vivem por se espelhar nos outros, e ainda fazer de tudo pra seguir “as ondas do momento” e levar qualquer pobre coitado que destoe com esse contexto para esse mundinho superficial e nojento onde se prolifera a nossa juventude.


Sou negativo? Sou mesmo

Sou derrotista? Sou mesmo

Mas mesmo assim. consigo ser feliz, à minha própria maneira.

Agora, àqueles que não tiram o sorriso do rosto, estes sim, são de todos os mais falsos, não há felicidade 24h, se assim ela fosse, não teria a menor graça.

Como uma garrafa de Vodka, a felicidade vem logo seguida de um porre.

Monday, September 03, 2007

C2H6O

Nunca questionei minha lealdade a ti
Porem com a visão turva
Desorientado, eu sei...
Você não pode ser um bom amigo.

De tantas vezes que estive contigo meu amigo
Levemente tóxico claro e liquido,
Como o ultimo dia.
Claramente, foram 2 garrafas
Heterogeneamente, dividas para 6 pessoas
Ouro era aquele rum, panacéia dos frustrados.
C2H6O, certas coisas não se explicam.

Estou perdendo o meu tempo...
Mas não tenho o que fazer.
Antes eu tivesse um amor
Amor que desprezo, e desacredito...
Enquanto estou a te sorver.

Amores, Álcool, de qualquer maneira ambos trazem dores...
Todos têm seus infernos
E no caso, este me dói nas entranhas...
Queimando sem parar.
Inebriando minha mente

Viver é sofrer...
De um modo ou de outro.
Beber...
É só mais uma forma de viver.

Wednesday, August 29, 2007

Apathos

Não me sinto só
Frio
Vazio
Ou triste
Em verdade, nada sinto.
Nem o calor humano
Muito menos amor fraternal
Não estou realizado,
Mas também não estou frustrado
O que sinto? Nada...
Moça...
Meus olhos estão tão vazios
Quanto meu cerne.
O que eu tinha, ou o que sobrou.
Não serviria nem aos vermes
Quem diria... Para ti?
Então, na mais fina educação...
Deixe-me dizer ao final
Que nada vale.
A você não poderia ser diferente...
Pois tudo corre ao banal.

Tuesday, August 21, 2007

Fire

Should my heart bleed this fierce Frustration…?
Distrusting all, even me…
Exploding everything with his wrath and revulsion…
Maybe the time has finally come…

Overwhelming My Heart, I felt
The Burning core of my own Hell
It would be a pleasant thing…
So my beast will be released untamed and free
Red are the flames, and I wish it all

I have no time for love
Just time for thy lust
Lust, fill me
Lust, feel me

Good for you, good for me
The mechanic motion
The bodily fluids
All night long
Scorching beast, run free.

I like destruction
I want mayhem
I must break free
I’m my demon
I’m my own salvation

I want to know
Do you really like destruction?
Come on, join me in deconstruction.
Just look on you soul, and let it be true.
Feel it, deep inside your sexy body rocking motion.
Let me feel all this swinging seduction.
Use you imagination, let it be free.

Monday, August 06, 2007

Days

I’m going nowhere!
Maybe I should go home
But still, I have nowhere to go

But this is life
Rotting shit over dead parasites
Damn stupid tomorrow
No one wins, no one wins

Though about yesterday
Just shit
No future tomorrow
Every day, the same day
Tomorrow, today and yesterday

Make me awake
From this Dead world
Give me some taste
Make me aware
Or go away

Saturday, August 04, 2007

Dia Meu

Dentre vossa falsidade
Hipocrisia
Sinto me contaminado
Nesse poço de aleivosia
Sou fatalmente santo
Infelizmente
Alvo seu
Justificativa para seus erros
Razão das suas fugas...
És sempre inocente...
O culpado...
Sempre fui eu.
Só não descobri
Aonde errei.

Friday, July 27, 2007

Hmmm

A língua traz o beijo
E desce para seus lindos seios
Toco-lhe o corpo, os cabelos...
Enquanto meus pensamentos...
Desvirtuam-se.

Minha língua, nossas línguas.
Em repetitivos movimentos
Iniciam estes Momentos
Onde nossos mais básicos desejos
Perpetuam-se

Despindo-te com os olhos
Com as mãos, com a boca.
A insaciedade, esta vontade louca.
Ofegante, que transpira meu espírito.
Nossos corpos nus
Juntos em êxtase e delírio
È o que há de mais divino...
A sensação... O prazer...
Fulminante Deleite
Jubileu

Saturday, June 23, 2007

Born To Be Alone

All My life I fought the tide
Fought for things that I saw as right
Having faith in dreams...
But now I woke up for reality
Life is just a big scheme

My erratic behavior
I cannot control
and my pragmatic ways always told:
Boy you've been born to be alone

I do not like frame-ups
Neither schemes
The Society engines
To mend the loose ends

No one will conforms me
Why you try?
You Just cannot accept!
I've been born to be alone!

No love
No Rules
Just Instinct
Freedom... living loose
This Life... I've Chosen

Loneliness devotion
Solitude
Independence
The only Rule...

Born to be alone!
Born to be alone!
To be alone!
Alone!

Thursday, June 21, 2007

My Heart

If you want my heart
You have a lot of work
Cause I lost the key to its door
And an idiot jammed the lock

I am Jammed, in demerit
Jammed deep to the core
you will need to be a good locksmith
To see my heart full of bores

Now found in my dark hollows of shame
Once strong, now a lame
A Painful Portrait of reality
A heart scavenged with brutality

If you really want...
This little Piece of Junk
You will need to be good crafter
So you can meld,repair and take care of it

Then it will be yours
And should never fall apart... anymore

Tuesday, June 19, 2007

Apatia e Morte

Sensação que me domina
De forma tão comum
Indiferença que contamina
Que não me leva a lugar algum

Perco meu tempo nessa trivialidade
Jamais suprindo, ou satisfazendo.
Nenhuma de minhas vontades
O afeto que antes tinha, já não mais compreendo
E a cada dia desaprendo, aquilo que me foi passado sobre a humanidade

Cada vez mais instintivo, e menos social
Meu único incentivo, o aspecto carnal
Tem me governado aquele impulso possessivo
Pelos tão cultuados caprichos lascivos...
Hedonistas...

O romance expressa, como a religião
Um desejo impossível, uma superstição.
Uma regência moral, que se desfaz
Quando confrontada com a realidade...
Tão tenaz...

Moedas não têm valor, quando estas já não circulam mais...

Friday, May 04, 2007

The Dawn of Dementia

Dawn is coming soon
Bums are chilling to the bone
in this cold streets of human doom

I feel like I'm no one
The Cold Night's Ending
In this Sad twilight zone

I am falling
Into my own negativity
Not understanding

The suicidal steps of humanity
Towards the dream's end
I cannot even bear my sanity

In my mind all things blend
Givin' me nightmares...
which I bend

I've made a war...
Against my mind
There is nothing so sore-like...

Sometimes you're not lucky for being alive

Depressão

Frio
Sem vontade
Letárgico

Não é uma casualidade
Esta minha depressão
É uma continuidade

Fico eu, Sem ação
Decrépito
Em minha vocação

De ser apenas inepto
Ao menos é estável
Esta depressão de que sou adepto

Já que não existe ser confiável
Um coração singelo
Apenas mentes instáveis

Ilustres flagelos
Fúteis e vazios
Esbanjando amantes paralelos

Me distancio
Afinal quero boa companhia
Mas só acho animais no cio

Em minha depressão fria
Não tenho mais o que fazer
Só cantar na Boemia

E fingir que estou a viver

Friday, April 27, 2007

Outono

O Sol preguiçoso
Dormiu mais um pouco
No macio céu nublado
E a noite entendeu-se um pouco mais

O Vento Frio
Derruba as primeiras folhas e memórias
Do que foi Primavera e Verão...

O Outono Chegou,
Trazendo a frieza e a queda
Em seus belos tons
Desbotados

Então o Sol escondeu-se
Para não secar o Orvalho
Que enfeita as plantas
Por mais tempo...

Só no outono...

O vento Frio Soprou forte
Chacoalhou meus galhos
E Derrubou... meus velhos sonhos
Lentamente os levando
Este é o vento de outono
O único vento
Que esfria corações

Por favor, Vento!
Leve-me também
Enraizado aqui não tenho ninguém
Como eu quero ser livre...
Para viver sonhando

Escutaria meu coração?
Não me deixaria só nesta estação?
Deixaria-me ser livre...
Para fugir sempre...
Deste outono?

Sonhos sempre brotam
Mas o tempo...
Os seca
Como orvalho...

É o ciclo, que vai e vem...
Entorpecendo-me
Para depois me causar dor

Devaneios morrem todos...
Nenhum sonho
Resiste ao Ocaso
De Outono...

Acabaremos voando para sempre perdidos...

Junto às folhas...
Os Sonhos
Que se foram
Nos Outonos...

Tuesday, April 24, 2007

Hoje

Hoje acordei cismático
Estou com um certo incômodo
Que aqui vos comunico

Continuo a revirar Meu Passado
E repudio tão infame mania...
De refocilar o lodo

Mas o faço para acabar com minhas Aporias
Qual Serão meus Problemas?
Talvez os encontre em minhas cronologias...

Pareço preso à Algemas
Seria meu jeito? Ou o alheio?
Este é meu Grande dilema

Que em minha consciência tateio
Qual Será o corrupto?
Que tanto rastreio...

Interrompido de modo abrupto
Sinto que faço errado ao tentar entender
A linguagem e os modos de um mundo corrupto

E vejo que perco meu tempo tentando aprender
A desviar destas tristes intenções
apenas por medo de me corromper

Pra que servem emoções
Se estas mal recebem valor
E Influenciam demais nossas ações?

A essa altura eu só queria um pouco de calor
aquele calor humano, tão proposto em desumanas mentiras.
e assim não mais serei um devaneador

Vivendo à minha Fantasia

Monday, April 23, 2007

O Sorriso

Estou Sorrindo
De Sua Desgraça
E não sinto mais
Auto-compaixão
Por sua aleivosia

Estou feliz, portanto
Tire sua Mascara
Sorria para meu Sorriso
Estou Honrado
E você?

Mantive minha ética
Perpetuei minha decência
E Você? maculada em decadência
A pura indecência expressa!

Eu Estou sorrindo!
Porque ganhei!
Mergulhei num rio de escória
E não me sujei!

Você, sempre esteta...
Depravada pela própria beleza
Mas por baixo desta Epiderme
Total Pobreza...

Agora sei por que preocupa-se tanto
A continuar tão bela
Aí debaixo
Não tem o suficiente
Nem para um simples diálogo raso

Como Estou?
Sorrindo Triunfante
Minha pureza
Permanece Intacta
Meu tesouro guardado
Não é para mãos enxovalhadas
Quanto mais pessoas Infames

Eu ganhei!
Mantive o que mais valorizo
Por isso, aprecie meu Sorriso
Enquanto aprecio
Seu naufrágio em dejetos
Uma bela troca não?
Eu sei...
Reciprocidade sempre foi meu negócio

Eu acredito em redenção
Mas não acredito em segundas chances
Até mais, aproveite sua beleza
Enquanto o tempo ainda não te nega
Encontre mais um para ti
E torça para que não seja.
Seu semelhante

Sorrindo, eu digo
Que minha Moral
Prevalecerá por muito
Talvez, até mesmo depois
Do meu sepulcro
Meu sorriso, sera eterno.

O que tenho de melhor
Nunca esteve Recluso
À um Involucro Mortiço

O Amante

Serei brinquedo
Seu simples entretenimento
Ao final do dia

Serei sua diversão
nas horas em que desejar
não ter mais obrigações

Sou seu amante
E acompanharei
Suas vontades inconstantes

E como um brinquedo
Ficarei Esperando
Onde você me deixar.

Sunday, April 22, 2007

O Degrau

Um degrau
Bem próximo ao chão
Um dos primeiros...
Em que se pisam para progredir
Um dos últimos...
Em que se pisam para regredir

Pois Bem, Muito prazer
Este degrau, sou eu

Sou usado sem pudor
Pisado sem piedade
Elevando, descendendo
Sem a mínima notoriedade

Sou só um instrumento
Cotidiano
Forçado
A não ter sentimentos

Sempre haverá
Alguém para me limpar
Para cuidar e lustrar
Mas nunca... todo dia
Quanto mais...Permanentemente

Todas pisam, todas são passageiras...

Por isso...
Como mármore bruto
Deve ser meu coração
Para suportar
Este tipo de solicitação
E jamais quebrar

Continuando sendo seu degrau
degrau de tantas
E mesmo assim sorrir
Antes de você me pisar...
Sabendo que pisas
Para nunca mais voltar ...

Quem me dera eu fosse o piso...

O Amor

Que beleza teria o Amor se este fosse Fácil?
Se fosse simples, estável e contido?
Expresso ao todo, Desinibido?

Que graça teria...
em saber antes do acontecer?
em antecipar antes de desfrutar?

o Amor? bem...

Prefiro-o Ardil
Cheio de segredos
Feito apenas para transviar

Eloquente
Tão Intenso, que se exalta
No mais puro mistério

A pura vontade de conhecer
de sanar curiosidades
por meio da ousadia.

No desejo de compartilhar
De ser e se render
Para a doce duvida do amar

Wednesday, April 18, 2007

Priscilla

Bela ProscilaP
Que meu coração Impila
De bela pele alva
Delicada como Malva

Seduzido
Por belíssima criação
Abatido...
Entrando em Ignição

Como seria possível?
Serdes Tão perfeita
Seria Algo tangível...
ao que minha mente deleita?

Minhas intenções
Seriam no Mínimo Suspeitas...
Ao te desejar, Completa
em minhas tentações?

Como podes me tentar?
Em tamanho Furor
Para em seus Lábios Saborear
A sensação do Amor.

Tuesday, April 17, 2007

Eu Sou

A Vontade Reprimida
Retida no Peito
Ogiva Explosiva
Esperando um Preceito

Um amante Rejeito
De Amor Moribundo
Desejo infecundo
E à dor sujeito

Vital Coadjuvante
Confuso, provisório
Frustrado e errante
Simplesmente irrisório

Inocência Maculada
Encolhida nos cantos
Derramando seus Prantos
Sob imagens borradas

Eu sou,Eu Sou
tudo isso
Antigo fracasso
Defensivo, em capa de aço
Convertido a Ouriço
Por conta do destino

Eu sou, Eu Sou
O Bolo de Aniversário
Bom para ocasiões
mas péssimo para se ter
todo dia...

Tuesday, April 10, 2007

Marasmo

Marasmei você
E nada você me deu
Marasno! eu sou!
Tanto que quiz, e agora...
Marasmorto fiquei de tanto tentar.

Marasmo...

Neste Oceano
Mar-asmo!
Maras Mordem!
E como Dói
Eu queria tanto
Amar-asmar, e sem tossir!
Mas Puta merda, eu tenho Bronquite!
E estou Amarasmo neste navio!
Com ele vou afundar.

Marasmo...

Armarasmei-me até os dentes...
Mas não adiantou...
ainda estou Amarasmo nessa merda!
Maldita corrente, quem me dera não fosse alternada.
Maras Mordem, e o pior é quando são elétricas.
Aí Não! ARGH!!!
MEU MARASCO!!!!
Não terei mais filhos...

Marasmo...

Amarasmei você
E nada você me deu
Não...
O ORAL NÃO CONTA...

Marasmo...

Wednesday, March 21, 2007

Sem Inspiração no momento

The Tickler

You scored 72% sweet and 52% evil!


You are mischief and sweetness rolled into one. As playful as you are caring you are probably a handful, and not every lover is going to keep up with you either romantically or sensually. That's ok though, you have the heart to be understanding.










My test tracked 2 variables How you compared to other people your age and gender:
free online datingfree online dating
You scored higher than 51% on sweet
free online datingfree online dating
You scored higher than 57% on evil

Portanto Vou Postar os Resultados dos Testes Toscos que ando fazendo na minha falta total de inspiração

Monday, February 12, 2007

Palavras Infantis

Minha! Somente minha
Divindade elusiva
Coroada Rainha

Exclusiva
Sou Seu Amante
Paixão Abrasiva

Beijo Causticante
Grande Emoção
Jamais Inconstante

Meu Intacto Coração
Que por você nunca Sofreu
De ódio ou Traição

O que me Ocorreu
Foi Em ti com Esperança
e Meu Medo Morreu

Terei a lembrança
Sem Dor
Ou insegurança

Meu amor
Trair-Te? Nunca!
És Boa como nenhuma foi

Agora Leia apenas o Primeiro Verso de cada Estrofe, e as ultimas palavras dos outros 2 versos remanescentes, e descubra a verdade deste conto.

Sunday, January 07, 2007

Alcoólico

Ò Ébrios caminhos da vida
Destilado para outro
Fico Fermentando
A Vontade de não ser
Nada alem deste drinque

A vida em tons alcoólicos
É sempre mais bonita
Dedico este gole da minha história
A todos que cansaram da vida sóbria
Viva a Boemia!

E me cure os problemas
Me limpe a memória
Me leve a escoria
Mas me leve feliz...
Ao Chão


O mundo gira...
O Mundo Gira!
E eu acho que vou vomitar

E danço minhas magoas
E Rio da minha desgraça
E vivo cada dia como se fosse o ultimo...
Gole

Desesperadamente
Quero esta felicidade
Esta Saciedade
Que me fugirá pela manhã

Até lá, vamos cantar.
Aos Mal-amados!
Aos Reprimidos!
Aos Ressentidos!
Aos Deprimidos!

URRA!!!!

Desculpe-me
Não quero ser mal-compreendido
como todo bêbado é.
Somos apenas crianças
E ainda não aprendemos a viver...
Com sorrisos falsos e amarelos
Essa Sociedade de mentiras e traições

Só buscamos algo sincero
No fundo de nossos corações
Algo para guardar
Muito alem da ressaca

Algo bonito
Mas se realmente tivéssemos essa chance
Não seriamos Ébrios, Boêmios...
Sonhar é para bêbados, loucos e crianças...
Notou a semelhança?
Talvez assim você possa entender.

Meu 2006

Nunca amei tanto

Nunca me droguei assim

Como no meu 2006

Oh sim

Descobri ser uma criança

Moleque inexperiente

Sem destino

Sem rumo

Carente

Aprendi que confiar é tolice

Mudar é inútil

Tentar é fútil

E amar é pieguice

Maconha

Álcool

Sexo

Amor

Dor

suicídio

Ó meu 2006

Como sofri

Como aprendi

A vergonha não nego

Apenas espero

Amadurecer

Ó meu 2006

Quanto ódio guardei

Quanta fúria reprimi

Quanto amor eu desperdicei

Quão iludido me senti

Quantas mentiras tive de ouvir

Ó meu 2006

Nunca estive tão vazio

Tão só

Quanto estive em ti

Sinto minha vida

Escoar a sem valor

Sozinho em mim

Encontro-me em nostalgia

Por tudo aquilo que senti

Quão belo foi!

Ó meu 2006

Sentir-se amado

Sensação incrível

Mesmo que seja mentira

Como é ser traído?

Só você pode me dizer!

Ó meu 2006...

Vou a 2007 buscar meu caminho

Talvez um ano pra seguir sozinho

Afinal nunca estive em tantos braços

Como estive em 2006

Tantas bocas

Tantos olhares

E nada aproveitável

Ò meu 2006

Você fez de mim alguém para se envergonhar