Sensação que me domina
De forma tão comum
Indiferença que contamina
Que não me leva a lugar algum
Perco meu tempo nessa trivialidade
Jamais suprindo, ou satisfazendo.
Nenhuma de minhas vontades
O afeto que antes tinha, já não mais compreendo
E a cada dia desaprendo, aquilo que me foi passado sobre a humanidade
Cada vez mais instintivo, e menos social
Meu único incentivo, o aspecto carnal
Tem me governado aquele impulso possessivo
Pelos tão cultuados caprichos lascivos...
Hedonistas...
O romance expressa, como a religião
Um desejo impossível, uma superstição.
Uma regência moral, que se desfaz
Quando confrontada com a realidade...
Tão tenaz...
Moedas não têm valor, quando estas já não circulam mais...
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