Um degrau
Bem próximo ao chão
Um dos primeiros...
Em que se pisam para progredir
Um dos últimos...
Em que se pisam para regredir
Pois Bem, Muito prazer
Este degrau, sou eu
Sou usado sem pudor
Pisado sem piedade
Elevando, descendendo
Sem a mínima notoriedade
Sou só um instrumento
Cotidiano
Forçado
A não ter sentimentos
Sempre haverá
Alguém para me limpar
Para cuidar e lustrar
Mas nunca... todo dia
Quanto mais...Permanentemente
Todas pisam, todas são passageiras...
Por isso...
Como mármore bruto
Deve ser meu coração
Para suportar
Este tipo de solicitação
E jamais quebrar
Continuando sendo seu degrau
degrau de tantas
E mesmo assim sorrir
Antes de você me pisar...
Sabendo que pisas
Para nunca mais voltar ...
Quem me dera eu fosse o piso...
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